quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Jogo de tabuleiro (BI), tecnologia, publicidade...

Em Agosto de 2010 escrevi das variações do Banco Imobiliário (BI), na ocasião falei sobre alguns modelos, preços, mas comentei um pouco mais sobre dois deles o Super Banco Imobiliário (SBI), que era o título do texto, e o Sustentável. Hoje me deparei com uma publicação do Criança e Consumo falando sobre uma reportagem da revista O Globo (abaixo) falando sobre jogos patrocinados e como jogo é algo que me interessa muito nada mais justo que escrever um pouco mais.


No texto de 2010 coloquei alguns preços dos jogos e se você reparar o “Super Banco Imobiliário” (SBI) custa mais caro que o “Sustentável”, entendo que o SBI tem uma maquina para os cartões de crédito (de brinquedo), mas me pergunto, se as marcas estão investindo no jogo ele não poderia ter um preço menor? Mas como descreveu a reportagem da revista citada pelo Criança e Consumo, o jogo traz profunda relação com as marcas, para quem conhece o jogo tradicional as companhias ferroviárias, aéreas foram substituídas pelo patrocinadores do jogo como um posto, uma empresa aérea e assim vai.
A rede Globo de televisão na semana em um de seus telejornais mostrou a migração de alguns jogos de tabuleiro para celulares entre eles, o Banco Imobiliário, que tem o codinome (ou sufixo) “GEO”, uma versão para dispositivos móveis  que acontece nos espaços reais (usando o nome de espaços reais parecido com o SBI porém me parece que nesse caso tem uma maior amplitude de possibilidades de empresas), o jogo também tem parceria com um banco. Não consegui jogá-lo por questões de tempo e instabilidade do servidor, mas vale dizer que a Estrela espera ter 1 milhão de downloads até o final do ano.
Existe uma versão chamada do Banco Imobiliário que se chama Monopoly (que também tem variações) inclusive com adaptações para celulares e tablets, esse se assemelha bastante com o original com nomes de ruas conhecidas e as tradicionais empresas ferroviária aérea e etc.
Agora vamos a algumas questões que visualizei com as crianças na brinquedoteca, algumas delas perguntam o que quer dizer “o conteudo” das cartas (as ações da ... ), algumas ainda não sabem o que são ações ou um seguro de carro (ainda que indiretamente possam descobrir que ter a marca X pode lhe trazer beneficio). O jogo (diga-se de passagem sempre gostei), que antigamente (não quero ser saudosista ou romântico) indiretamente fazia com que você montasse sua estratégia de jogo para comprar e vender propriedades, tem suas diferenças que sem nenhum estudo aprofundado considero interessante, apesar de achar um pouco exagerada essa busca por aproximar do real (utilizando os nomes dos parceiros). Acho uma pena o BI sustentável não chamar tanto a atenção das crianças, quem sabe a versão online possa trazer outros pontos importantes para sustentabilidade, pois ser sustentável não precisa estar ligado apenas a questão geográfica ou a produção do material do jogo. Acredito também que é uma questão de tempo para que as marcas percebam que não precisam ser tão diretas ou incisivas em suas ações. Regulamentar algumas praticas é importante, mas creio que crianças e adultos também percebem algumas atitudes que possam não considerar interessantes e com esse julgamento criar sua relação com as marcas.


Foto do Criança e consumo - link facebook
Banco Imobiliario para celular (Globo)
problemas com o “BI Geo” 

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