sábado, 18 de maio de 2013

Jeitinho BRASI... só que não!!


Primeiro me perdoem usar a expressão "só que não", não sei vocês mas não sou fã desta moda, porém dessa vez achei que ela caberia bem no título. 
O fato é:
"Famílias com alto poder aquisitivo contratando guias com deficiência em parques para evitar filas..."
Noticia veiculada no jornal "Publico" de Portugal, que resolvi colocar no blog por duas razões: a primeira é dizer que dentre essas pessoas devem existir GUIAS bons e sérios, não estou defendendo essas pessoas, quero apenas lembrar que pessoas com alguma limitação (cada um de nós tem a nossa... uns mais outros menos) podem muito bem trabalhar.
Depois esse é um blog que fala de lazer, e do trabalho com lazer, assim me sinto na obrigação de dizer que esta é uma área que vem se desenvolvendo cada vez mais nos chamados grandes parques, e também em outros espaços de lazer ou eventos.
Agora explico o porque usar a expressão "só que não" mesmo não gostando dela. Apesar de muita gente usar a expressão "jeitinho brasileiro" quando alguém resolve usar de alguma artimanha para seu benefício, eu discordo, até porque generalizar é caminhar ao encontro do erro. (mas ao corrigir esse texto lembrei de empresas que fazem acordos com pessoas mais velhas para não pegar fila em banco)
O que parece, pois é uma noticia e eu não tenho como comprovar sua veracidade, mas acredito que uma situação dessa é possível, mesmo que muitos de nós discordem dessa situação. Devemos estar atentos, como profissionais da área, pai, mãe, todos nós que nos preocupamos com a educação e as questões éticas.

Para concluir (quase um extra) preciso dizer que um assunto como esse me faz lembrar de Clóvis de Barros Filho falando de Kant, filosofia moral, onde fica a boa intenção? A particularidade tentando triunfar sobre o principio! O que não seria aceito pela moral Kantiana (e por muitos de nós... imagino eu... aos interessados pelo tema vejam o próprio Clovis no sitehttp://www.espacoetica.com.br/).
Uma noticia e diversos pontos a serem comentados... deixe sua opinião..


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Violência não tem ponto de vista, tem que DENUNCIAR!!

Encontrei esse video na rede social e achei muito bom, fiquei mais contente quando vi o numero de visualizações no youtube e agora compartilho com vocês...



Ja falei aqui no blog mesmo sobre denuncias na rede para algumas coisas que considero exageradas...
se não lembra clique aqui

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Gabriele Galimberti - “Toy Stories”


Retirei esse ensaio do Publistorm que considera esse um dos ensaios fotográficos mais bonitos que já passou por lá. De autoria do fotógrafo italiano Gabriele Galimberti, “Toy Stories” ou “Histórias de Brinquedos” é um projeto realizado durante 18 meses com inúmeras crianças ao redor do mundo. O objetivo de Gabriele foi mostrar os brinquedos que cada criança possui de acordo com as diferenças culturais, geográficas, sociais e financeiras. 
copiei o texto abaixo não só para reproduzir fielmente mas pelo fato que considero plenamente relevante e vale pensar sobre cada ponto
Independentemente de onde vivem, as crianças num geral adoram brinquedos e esses são ótimos para seu desenvolvimento pessoal, cognitivo, coordenação motora, entre outros. No entanto, a maneira de se lidar com eles é algo bastante divergente. Como parte do ensaio e também para se identificar melhor com as crianças, Gabriele sempre brincou com elas e seus brinquedos antes de qualquer foto. No entanto, segundo o fotógrafo, as crianças com melhores condições financeiras são bastante pocessivas com seus brinquedos, inclusive não deixando o próprio fotógrafo a tocá-los inicialmente. Já as crianças pobres, que muitas vezes só tinham 1 ou 2 brinquedos, não se importavam nenhum pouco em partilhá-los com Gabriele.
Outro aspecto interessante no ensaio do fotógrafo foram os pais das crianças. Gabriele conta que aprendeu mais sobre os pais do que sobre as próprias crianças. Muitos dos brinquedos adquiridos para os filhos são frutos ou oriundo de temáticas que envolvem seus pais. Por exemplo, Gabriele conta que uma garota de uma família bastante influente em Mumbai adora o jogo Banco Imobiliário pois ela gosta da ideia de construir casas e hotéis, enquanto um garoto da zona rural do México ama seus caminhões de brinquedo, uma vez que convive diariamente com caminhões verdadeiros nas plantações.

Tangawizi - Keekorok, Kenya
Tangawizi – Keekorok, Kenya

Virginia – American Fork, UtahVirginia – American Fork, Utah

Arafa & Aisha – Bububu, Zanzibar
Arafa & Aisha – Bububu, Zanzibar

Botlhe – Maun, Botswana
Botlhe – Maun, Botswana

Cun Zi Yi – Chongqing, China
Cun Zi Yi – Chongqing, China

Enea – Boulder, Colorado
Enea – Boulder, Colorado

Kalesi – Viseisei, Fiji Islands
Kalesi – Viseisei, Fiji Islands

Naya – Managua, Nicaragua
Naya – Managua, Nicaragua

Orly – Brownsville, Texas
Orly – Brownsville, Texas

Puput – Bali, Indonesia
Puput – Bali, Indonesia

Shaira – Mumbai, India
Shaira – Mumbai, India

Taha – Beirut, Lebanon
Taha – Beirut, Lebanon

Alessia – Castiglion Fiorentino, Italy
Alessia – Castiglion Fiorentino, Italy

Stella – Montecchio, Italy
Stella – Montecchio, Italy

Norden – Massa, Marocco
Norden – Massa, Marocco

Maudy – Kalulushi, Zambia
Maudy – Kalulushi, Zambia

Bethsaida – Port au Prince, Haiti
Bethsaida – Port au Prince, Haiti

Chiwa – Mchinji, Malawi
Chiwa – Mchinji, Malawi

Davide – La Valletta, Malta
Davide – La Valletta, Malta

Julia – Tirana, Albania
Julia – Tirana, Albania

Pavel – Kiev, Ucraina
Pavel – Kiev, Ucraina

Ryan – Johannesburg, South Africa
Ryan – Johannesburg, South Africa

Tyra – Stockholm, Sweden
Tyra – Stockholm, Sweden

via Publistorm - gabrielegalimberti.com

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Vamos de... Samba, Xirê, semba?


Primeiro queria pedir desculpas pois estou demorando para publicar...
Comecei um novo trabalho e ainda não me organizei para escrever mais (a demanda é muito grande), mas vamos lá... sei que o Blog não é um diário, mas gostaria de compartilhar um momento do meu final de semana e colocar obviamente algo que alguém possa não saber.
Primeiro algo que tem uma relação muito estreita com o brincar (o lazer), a livre escolha, nesse momento (foto) eu não propus nada para a criança, fui sambar com um amigo da velha guarda (o grande "Kellão") e a criança veio sambar (ou seria brincar?). Repare que existe mais um pequeno (loiro de costas) que não perdeu tempo e entrou na brincadeira também! Ficamos ali por algum tempo sem que ninguém precisasse explicar nenhuma regra o importante era se divertir.
Quem já leu outros textos por aqui pode pensar... você é passista, as crianças sabem, e foram brincar e aprender... Pode ser, mas o fato é que eles escolheram essa "brincadeira" e por isso deve (imagino eu) ter sido divertido, baseando nas risadas do momento e na foto.
O que eu pretendia com esse texto primeiro no titulo do texto, no momento da foto estávamos sambando em um dia de feijoada no Águia de Ouro, o Xirê a palavra significa brincar, dançar (faz referencias a orixás mas "brinquei" com o significado) e o Semba uma dança de divertimento (Angolana) onde cavalheiros improvisam durante a dança e há quem diga que tenha relação com o Sampa (pai do samba), mas isso fica para um outro texto...